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quinta-feira, 10 de junho de 2010

La naturaleza del camino interior, por Eckhart_Tolle

La naturaleza del camino interior, por Eckhart_Tolle
tradução: Neide
foto: Marcelo Dalla

Dependemos da Natureza não só para nossa sobrevivência física. Também necessitamos da Natureza para que ela nos ensine o caminho para casa, o caminho de saída da prisão de nossas mentes.
Temos nos perdido no fazer, no pensar, no recordar, no antecipar: estamos perdidos em um complexo labirinto, em um mundo de problemas. Temos esquecido o que as rochas, as plantas e os animais já sabem. Temos nos esquecido de ser: de ser nós mesmos, de estar em silêncio, de estar onde está a vida: Aqui e Agora.
Levar tua atenção a uma pedra, a uma árvore ou a um animal, não significa "pensar neles", senão simplesmente percebê-los, dar-se conta deles. Então eles te transmitem algo de sua essência. Sentes  profundamente que descansa no Ser, completamente unificado com o que és e onde estás.
Ao dar-se conta dele, tu também entras em um lugar de profundo repouso dentro de ti mesmo.
Quando caminhes ou descanses na natureza, honra esse reino, permanecendo ali plenamente.
Serena-te. Olha. Escuta. Observa como cada planta e animal são completamente eles mesmos.
À diferença dos humanos, não estão divididos em dois. Não vivem através de imagens mentais desi mesmos e por isso não têm que preocupar-se em proteger e aumentar estas imagens.
Todas as coisas naturais, além de estar unificadas consigo mesmas, estão unificadas com a Totalidade.
Não se apartaram do entremeado da Totalidade reclamendo uma existência separada: "eu", o grande criador de conflitos.
Tu não criastes teu corpo e tampouco és capaz de controlar as funções corporais. No teu corpo opera uma inteligência maior que a mente humana. É a mesma inteligência que sustenta tudo na Natureza.
Para aproximar-se ao máximo dessa inteligência, seja consciente do teu próprio campo energético interno, sente a vida, a presença que anima o organismo.
Quando percebes a natureza só através da mente, através do pensamento, não podes sentir tua plenitude de vida, seu ser.
Unicamente vês a forma e não és consciente da vida que a anima, do mistério sagrado.
O pensamento reduz a natureza a um bem de consumo, a um meio de conseguir benefícios, conhecimentos ou algum outro propósito prático.
Observa, sente um animal, uma flor, uma árvore e olha como descansam no Ser.
Cada um deles é o mesmo. Têm uma enorme dignidade, inocência, santidade.
no momento em que olhas além das etiquetas mentais, sentes a dimensão inefável da Natureza, que não pode ser compreendida pelo pensamento.
É uma harmonia, uma sacralidade que além de penetrar a  totalidade da natureza, também está dentro de ti.
O ar que respiras é natural, como o próprio processo de respirar. Dirige a atenção à tua respiração e dê-se conta que não és tu que respiras. A respiração é natural.
Conecta com a natureza do modo mais íntimo e interno percebendo sua própria respiração e aprendendo a manter sua atenção nela.
Esta é uma prática muito curativa e energizante. produz uma troca de consciência que te permite passar do mundo conceitual do pensamento ao ramo da consciência incondicionada.
Necessitas que a natureza te ensine e te ajude a reconectar-se com teu ser.
Não estás separado da Natureza. Todos somos parte da Vida Única que se manifesta em incontáveis formas em todo o Universo, formas que estão, todas elas, completamente interconectadas.
Quando reconhecer a sacralidade, a beleza, a incrível quietude e dignidade que em uma flor ou árvore existem, tu acrescentas algo a essa flor ou a essa árvore.
Pensar é uma etapa na evolução da vida.
A Natureza existe em uma quietude inocente que é anterior à aparição do pensamento.
Quando os seres humanos se aquietam, vão mais além do pensamento. A quietude que está mais além do pensamento contém uma dimensão acrescida de conhecimento, de consciência.
A natureza pode levar-te à quietude. Esse é seu presente para você.
Quando percebes a natureza e te unes a ela no campo da quietude, esta se preenche de sua consciência. Esse é o seu presente à Natureza. Através de ti a Natureza toma consciência de si mesma.
É como se a Natureza estivesse estado esperando milhões de anos para fazê-lo.

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