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quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Lições para toda a vida, por Dalai Lama


1. Leve em consideração que grandes amores e conquistas envolvem grande risco.
2. Quando você perde, não perca a lição!
3. Siga os três Rs:
*Respeito a si mesmo.
*Respeito aos outros.
*Responsabilidade por todas suas ações.
4. Lembre-se que não conseguir o que você quer, é algumas vezes um grande lance de sorte!
5. Aprenda as regras de maneira a saber quebrá-las da maneira mais apropriada.
6. Não deixe uma disputa por questões menores ferir um grande amigo.
7. Quando você perceber que cometeu um erro, tome providências imediatas para corrigi-lo.
8. Passe algum tempo sozinho todos os dias.
9. Abra seus braços para mudanças, sem abrir mão de seus valores.
10. Lembre-se que o silêncio é algumas vezes a melhor resposta.
11. Viva uma vida boa e honrada. Assim, quando você ficar mais velho e pensar no passado, poderá obter prazer uma segunda vez.
12. Uma atmosfera de amor em sua casa é o fundamento para sua vida.
13. Em discordâncias com entes queridos, trate apenas da situação corrente, não levante questões passadas.
14. Compartilhe o seu conhecimento. Esta é uma maneira de alcançar a imortalidade.
15. Seja gentil com a Terra.
16. Uma vez por ano, vá a algum lugar que você nunca esteve antes.
17. Lembre-se que o melhor relacionamento é aquele em que o amor mútuo excede o amor que cada um precisa do outro.
18. Julgue o seu sucesso por aquilo que você teve que abrir mão para consegui-lo.

foto: eliane sena - região de Goiás

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

viver no coração, por Mestre RAM 13/5/09


A passagem da vida fora do coração para a vida dentro do coração é realmente um novo nascimento.
Quando a consciência se estabiliza no coração o mundo muda,O seu olhar para o mundo muda, A sua percepção do mundo muda, E o mundo realmente muda pra você.

A vida dentro do coração é...
Uma vida nova,
Uma vida onde a distância e a separação são abolidas,
Uma vida onde o mental
não pode mais lhe enganar.

Chegando nesse nível, a maior parte dos véus da ilusão e da separação se dissolvem.
É a descoberta de um estado que faz com que você descubra de maneira verdadeira, além da alegria, a serenidade,a pureza e a ausência de conflitos interiores.
A vida se desenrola com novas normas, O mundo externo muda porque seu olhar muda, Porque você percebe no outro/nos outros, os jogos da ilusão, e então todo julgamento desaparece.

Uma nova vida começa então para você. Vida onde não há lugar para dúvidas, para interrogações. Você se dá conta da vaidade, da inutilidade das construções mentais,
dos jogos de poder, de domínio, dos próprios jogos de sedução.
Nenhum dos jogos do ego, da personalidade, lhe interessa mais. Os questionamentos se calam, O sentido da vida lhe aparece na sua majestosa simplicidade.
Você não tem mais nada a defender,
Você não tem mais nada a provar,
Você não tem mais nada a demonstrar,
Você simplesmente É.

Sai da ilusão de pertencer a esta realidade para entrar na sua própria Divindade. A visão torna-se penetrante.
O tempo que flui lhe parece como a suprema ilusão que ele é. Tornam-se capazes de viver múltiplas realidades de uma só vez
Os véus da separatividade lhes foram irremediavelmente retirados.
Percebem a multiplicidade e o jogo das dimensões que participam todas da mesma Unidade.
Estar no coração não é uma palavra em vão. Estar no coração não é mais definir o coração com a cabeça,
É definir o coração com o coração.
Vive-se a Unidade.E também um sentimento de profunda unificação com a Divindade. Se vive na humildade, agradecendo à Fonte reencontrada.
Esse estado precisa que algumas crenças sejam abandonadas. Precisa de uma neutralidade bondosa E produz uma serenidade permanente.
Assim, instala-se a Paz.
Instala-se a Verdade Suprema,
Que é Beleza,
Que é LUZ,
Que é AMOR.
Um estado vibratório no meio do peito Assinala a abertura do seu Templo Interior. E o contato do seu Interior com a Fonte.
Toda alma se direciona para esse objetivo, Não por uma vontade mas por uma tensão de Serviço em direção à Luz.
Nestes tempos e nesta época, as circunstâncias de vida na terra facilitam o acesso a esse nível, à realidade da sua divindade e do seu coração
Não basta acreditar no coração para se colocar vivendo nele.
Isso necessita de um impulso, Uma tensão total da consciência em sua direção... A tensão vem junto com o soltar-se...
Não se trata também de uma resistência a ser vencida,
Mas muito mais de um estado de aceitação, De submissão e fidelidade à verdade da Luz

A esse nível a vida é gratuita. A abundância da vida, a abundância da Luz.Um Servir espontâneo e não criado Amor espontâneo e não ditado.
Viver no coração não é uma idéia nem um conceito,nem um comportamento, mas uma vibração da consciência que está nascendo no meio do seu peito.
A vida no coração manifesta-se por uma vibração. Somente você pode penetrar no santuário!!!!

http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=304
Imagens: Mondopps

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Saber Viver - Cora Coralina


Não sei... Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura...
Enquanto durar.

As 7 Leis Espirituais do Sucesso, Deepak Chopra


As 7 Leis Espirituais do Sucesso


Qualquer coisa que desejamos pode ser criada, pois as mesmas leis que a natureza utiliza para criar uma galáxia, um planeta, um corpo humano, podem realizar nossos desejos mais profundos.
As “Sete Leis Espirituais do Sucesso” sugere que nos concentremos em uma lei a cada dia da semana, conforme apresentamos abaixo:

DOMINGO – Lei da Potencialidade Pura
-Reserve um momento do dia para ficar só e fazer uma meditação silenciosa.
-Reserve um período do dia para comungar com a natureza.
-Pratique diariamente o preceito: “Hoje não julgarei nada”.

SEGUNDA-FEIRA – Lei da Doação
-Ofereça sempre algo às pessoas com quem tiver contato (benção).
-Agradeça as dádivas oferecidas pela vida, como a beleza da natureza e tenha abertura para continuar recebendo-as. Deseje em silêncio, toda vez que entrar em contato com alguém, que tenha uma vida próspera e feliz.

TERÇA-FEIRA – Lei do Karma
- Observe sempre as escolhas que vai fazer e se pergunte: Quais serão as conseqüências dela pra mim e para os outros?
-Peça orientação ao seu “coração” ele é muito intuitivo.

QUARTA-FEIRA – Lei do Mínimo Esforço
- Aceite pessoas e fatos como se manifestarem
-Não se volte contra o Universo lutando contra o presente
-Seja responsável pelas situações e não culpe ninguém
-Desista de impor sua opinião aos outros
-Tenha abertura a todos os pontos de vista e não se prenda a nenhum

QUINTA-FEIRA – Lei da Intenção e do Desejo
-Faça uma lista de todos os seus desejos. Olhe para ela antes de meditar e, também, antes de dormir e ao acordar
-Libere a lista de seus desejos no plano cósmico, que tem desígnios maiores para você do que possa conceber
-Confie
-Esteja consciente do momento presente

SEXTA-FEIRA – Lei do Desapego
- Comprometa-se com o desapego
- Dê a si próprio e aos outros a liberdade de ser o que é
-Participe de tudo, mas com envolvimento distanciado
- Saiba que, estando disponível para aceitar a incerteza, a solução virá do próprio problema
-Tenha abertura para uma infinidade de escolhas, experimentando toda a magia, mistério e aventura da vida

SÁBADO – Lei do Propósito de Vida
-Nutra, com amor, a divindade que habita em você
-Tenha consciência da atemporalidade, do ser eterno
-Faça uma lista de seus talentos únicos e do que adora fazer, e saiba que, quando os põe a serviço da humanidade, cria abundância na sua vida e na de outras pessoas

Pergunte-se diariamente: “como posso servir?”

Leia todos os dias a Lei correspondente ao dia da semana e comece a pô-la em prática. Assimilando estas leis você se tornará uma pessoa muito mais preparada para lidar com a vida.
Dr. Deepak Chopra -nasceu em 22 de Outubro de 1946 na Índia onde se formou em medicina pela universidade de Nova Deli. Especialista em endocrinologia, exerce a profissão desde 1971, onde chefiou a equipe do New England Memorial Hospital. Em 1985, fundou a Associação Americana de Medicina Védica. Em 1993 muda-se para S. Diego e abre o "The Chopra Center For Well Being", onde desenvolve os seus próprios programas e cursos para o desenvolvimento pessoal.
Deepak Chopra é autor de mais de 25 livros de auto-ajuda, traduzidos em 35 línguas, tais como "A Cura Quântica", "As Sete Leis Espirituais do Sucesso", "Criando Saúde", incluíndo cinco programas para a televisão pública dos EUA e proponente de outras idéias místicas. Sua proposta de auto-ajuda é centrada na afirmação "se compreendermos a nossa verdadeira natureza e soubermos viver em harmonia com as leis naturais, a sensação de bem-estar, de entusiasmo pela vida e a abundância material surgirão facilmente".
Em 1999, a revista Time incluía-o na sua lista das 100 personalidades do século, chamando-lhe "poeta e profeta das medicinas alternativas".

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

tesouro verdadeiro.


Amados Irmãos,


Hoje eu vim lhes falar sobre o único tesouro verdadeiro.
O único tesouro verdadeiro é o Amor.
O Amor é a Fonte Original em perfeito Equilíbrio, o Amor é o Ponto Zero Universal, em que todos os opostos desaparecem.
No seu Ponto Zero há um imenso silêncio porque, sem oposições, não há ego.
O ego vive das polaridades e se alimenta do desequilíbrio.
O Amor é o Silêncio Divino.
O Amor é uma oportunidade para crescer, para chegar aos níveis superiores de ser.
O Amor é a frequência vibratória cósmica da harmonia de tudo com o tudo mais.
O Amor é o aspecto mais puro e não distorcido da energia do Criador.
É uma frequência vibratória que contém as chaves que abrem as portas de Todos os Reinos do Céu. Mas você não pode ter a Chave; você só pode deixar que ela tenha você. No momento que você tenta ter a Chave, você se torna dual e desequilibrado.
Entendam isto, vocês não podem manipular ou controlar o Amor.
Ele é que controla vocês, porque o Amor é soberano.
Só há um meio de você ficar à disposição do Amor, e esse meio é projetar emoções/sentimentos positivos para a Matriz Cósmica.
Cada momento que você passa sentindo emoções negativas e medo, seu campo energético diminui a frequência vibratória, privando você da possibilidade de estar em posse do Amor.
O processo de cocriação da sua realidade de terceira dimensão através de seus pensamentos ocorre assim:
o modo como você pensa provoca o modo como você sente,
o modo como você sente provoca o modo como você vibra,
o modo como você vibra determina o que você atrai,
e o que você atrai se materializa em sua realidade.

O Amor - como tudo - só chega a você a partir da qualidade das vibrações que você emite.
Lembrem-se, o Universo é um local que ecoa, dando e recebendo simultaneamente.
Nós dos Reinos Superiores vemos que nunca, desde o início da criação, houve um tempo no seu Planeta como este em que vocês vivem agora. É uma oportunidade única para a Terra e a Raça Humana.
Gaia tem sido auxiliada em sua transição para a quinta densidade através de feixes de energia altamente vibracional, o que resulta um aumento significante de sua frequência vibratória. Seus cientistas podem constatar as mudanças, mas não podem entendê-las.
A Humanidade está no final de um ciclo de limitação, e muitos no seu planeta estão despertando para o poder superior do Amor.
O Amor mudará você.
E quando você muda, toda a vida muda.
Esta é a alquimia da transformação.
A mudança da frequência vibratória do coletivo através da sua própria mudança pode parecer um empreendimento difícil, mas não é. Lá no fundo de todo o seu conhecimento, você sabe como fazer. As dificuldades se apresentam somente como degraus de pedra até as altitudes mais altas. Sem dificuldades, não haveria crescimento.
Use seu pensamento para criar sentimentos positivos; o pensamento de um só indivíduo alinhado com a alta frequência do Amor é mais poderoso que centenas de pensamentos desalinhados.
Então, o poder de centenas de indivíduos conscientes projetando pensamentos positivos na consciência coletiva aniquilará o pensamento-padrão de um milhão de indivíduos não-conscientes.
Mas, para realizar a transformação, vocês devem ser intrépidos, extremamente corajosos, destemidos, porque o medo nada mais é do que a ausência do Amor.
Estejam alertas, examinem profundamente tudo que os fazem temer e vocês verão desequilíbrio e ausência de Amor.
Reivindiquem o seu Tesouro.

Deixem o amor ser o seu estado de Ser!
EU SOU Emmanuel

domingo, 25 de outubro de 2009

Epopeia - MAHABHARATA

CONSIDERAÇÕES SOBRE A EPOPÉIA: O MAHABHARATA
Palestra proferida pelo Gnana Dhatha Sérgio Fonseca B. Barretto no I Encontro de Ashramas da SDM, em Agosto de 2000, em Águas da Prata – SP)


A epopéia do Mahabhárata, obra do sábio Vyasa Dwapayana, é a maior e a mais antiga da história da Humanidade. Ela contém 220.000 versos, distribuídos em 18 livros, cerca de doze vezes maior que a tradicional Bíblia das escrituras judaico-cristãs. Sua abrangência é de caráter universal, tratando dos mais variados temas tais como religião, mística espiritual, ética, regras sociais, artes bélicas, ciências e filosofias. Existem as mais variadas teorias de estudiosos e exegetas religiosos quanto à idade da epopéia: alguns afirmam que o Mahabhárata foi escrito há cerca de 5000 antes da era cristã e algumas escolas filosóficas da Índia falam em 7.000 anos, etc, os Mestres da Grande Fraternidade Branca (SUDDHA DHARMA MANDALAM), todavia, afirmam, através de vários livros (1), que essa obra possuí cerca de (mais ou menos) 12000 anos a.C, embora os fatos ali descritos, tenham ocorrido 1000 anos antes. (1)(Sanátana Dharma Dípika, fls.71, obra da Suddha Dharma).


“MAHABHÁRATA” é uma palavra sânscrita que significa, literalmente, grande batalha (Maha e Bhárata) e é uma mensagem dirigida ao gênero humano como um todo e, portanto, diferente de outras conhecidas tradições culturais, sejam elas orientais e ocidentais, como segue: 1o) a mensagem do Velho Testamento foi destinada a um povo (hebreu), dentro de um ciclo de tempo, com um Dharma (Lei) racial específico; 2O) O Budismo clássico de Sidharta Gautama (Buda, 570 a.C) surge das entranhas do Bramanismo, como uma nova revelação, 3O) o Cristianismo, de Jesus Cristo, embora seja considerada a “Boa nova” ou Nova Mensagem, suas raízes estão dentro das escrituras judaicas e 4O) o Islamismo, do profeta Maomet (sexto século após a era cristã), é uma simbiose das doutrinas judaico-cristãs, - tudo isto numa análise simplista, em se falando das grandes religiões atuais; da mesma maneira se observa na origem de outros sistemas menores, de fundo cultural- religioso, em povos e épocas diferentes.

No que se refere à Epopéia do Mahabhárata, as instruções destinam-se ao gênero humano, numa exposição transcendental sobre os aspectos da manifestação cósmica, envolvendo conhecimentos de natureza científica, artes, filosofia, ética e metafísica, dentro da trama das energias positivas e negativas (bem e mal), no entrelaçamento da alma humana em sua evolução espiritual; nessa epopéia, “todas as demandas humanas ligadas à mente e ao espírito se encontram tangíveis nesta vasta e profunda obra; nos séculos XVIII e XIX, vários investigadores europeus fizeram o desafio a si mesmos no sentido de penetrar no conteúdo de suas mais de 5000 páginas, mas poucos conseguiram concluir seus estudos – certamente pela exigüidade de tempo e o necessário e imprescindível domínio das várias áreas de conhecimento ali descritos. Felizmente, em nossos tempos, William Buck (1933-1970), pesquisador norte-americano da Universidade de Berkeley, da Califórnia, após o primeiro contato com o Mahabhárata, em 1955, sentiu-se empolgado e decidiu pesquisá-lo como obra histórica. Começou a estudar sânscrito para melhor assimilação do texto original, comparando-o com duas antigas versões inglesas do século XIX. Após 15 anos de trabalho, publicou uma síntese na década de 1970 (“Regents of University, 1973 – Mahabhárata”).
Alguns anos depois, em 1985, o francês Jean Claude Carrière e o inglês Peter Brook (depois de 11 anos de pesquisa em conjunto) apresentaram uma versão teatral da Epopéia, no Festival de Avignon; fechando agora o parêntese, queremos deixar registrados que, em se falando de filosofia – a moderna e a da Antiguidade,- seria uma grande omissão e lacuna imperdoável deixar de mencionar o MAHABHÁRATA como a fonte mais antiga e nobre de toda cultura humanística. Concluímos com o pensamento de Ramiro A. Cale, famoso escritor espanhol, sobre esse tema:
“”...Quando escritores ocidentais entraram em contato com a extraordinária e belíssima literatura da Índia, se sentiram comovidos. Inúmeros pensadores se interessaram apaixonadamente pela cultura hindu e, entre eles, podemos citar:John Milton, Pierre Loti, Lamartine, Vitor Hugo, Tiec, Frederic Schlegel, conde de Keypeling, Leopardi, Maeterling, Yeats, Coleridge, Emerson, René D’Arimal, Aldoux Huxley e Herman Hess. Paulatinamente, os estudiosos do Ocidente vão descobrindo o colossal legado literário da Índia, desde os Vedas e os Upanishads, até essas duas grandes epopéias que são o MAHABHÁRATA e o RAMAYANA”.(Extraídos das obras: “Yoga, a plenitude da consciência”, Sérgio Fonseca B.Barretto e José Ruguê Ribeiro Jr., fls.17/18 e “Mahabhárata”, R.A. Calle, EDAF, Madri, Espanha).


Voltemos agora às origens da Epopéia, para traçar algumas linhas paralelas sobre os ciclos da evolução humana, para tornar mais fácil a compreensão do drama dos personagens ali envolvidos. O episódio do Mahabhárata ocorreu no final do Dwapara-Yuga (predominância da ética e da devoção) e no surgimento da era do Kali-Yuga (idade da síntese das virtudes da sabedoria, amor e ação). Cada Idade representa um período de 24.000 anos e são quatro ao todo, também conhecidos como “Quaternário Dhármico”, na expressão esotérica. O sistema social vigente estava baseado em reinados, castas e dinastias e devemos sempre nos lembrar que as atitudes humanas da época e visão do mundo devem ser recuados em vários milênios, para uma melhor compreensão da Epopéia. Assim sendo, vamos realizar uma resenha dos acontecimentos predominantes ocorridos entre os Pândavas e os Kauravas, primos entre si e personagens centrais da história.

A HISTÓRIA
Há muitos milênios atrás, em Ariavartha (“Terra dos Ários”, hoje Índia), na região de Hastinapura, existia uma civilização bem avançada em cultura humana e espiritual, sob a regência do rei Vishistravirya, descendente do grande rei Bhárata, da dinastia lunar. Esse rei era casado com duas esposas Ambika e Ambalika, que morreu sem deixar descendentes. Vishistravirya tinha dois irmãos, Bhishma e Krishna Dwapayana, esse último um grande sábio que possuía o título de “Vyasa”, honraria honorífica concedida aos que detinham grandes conhecimentos. Krishna Dwapayana assumiu o reino e, por insistência de irmão Bhisma, tomou as duas viúvas como esposas, seguindo as tradições culturais da época. Dessa união, Krishna teve dois filhos, Dhritarashtra, o primogênito (que nasceu cego). e Pandu, cujos descendentes foram, respectivamente, a linhagem humana dos Kauravas e Pândavas, que são os protagonistas centrais da Epopéia do Mahabhárata.
Consoante as tradições da realeza da época, a sucessão deveria ser de Dhritarashtra, por ser o primogênito; no entanto, ainda dentro dessas mesmas tradições, havia um impedimento para qualquer descendente real que possuísse alguma deformidade física, doenças, inclusive a cegueira, em assumir o reino e, por conseguinte, a sucessão do reino passaria, automaticamente, para o irmão mais novo; em face desse impedimento, o príncipe Pandu assumiu o trono.

Dhritarashta, embora cego, casou-se com a princesa Ghandari, com a qual teve 100 filhos (simbólicos), sendo Duryodhana, o primogênito; Pandu, o rei e irmão, casou-se com Kunti (também conhecida como Pritha) e tiveram três filhos: Yudhistira, (o primogênito), Bhima e Arjuna; de sua segunda esposa, Madri, Pandu teve mais dois filhos: Sakula e Sahadeva (gêmeos), formando assim a família dos Pândavas, os heróis da história. Com o gráfico abaixo, acreditamos facilitar a memorização e a posição dos herdeiros do Reino de Hastinapura.

Duryodhana - ( 100 irmãos )
Pandu adorava as caçadas e, em uma de suas aventuras na floresta, tentando flechar um animal, acidentalmente atingiu e feriu mortalmente uma mulher; naquela oportunidade, o raivoso viúvo lançou sobre o rei uma maldição que o deixou cheio de remorsos e tão impressionado, que o levou a renunciar ao reino e seguir, como monge-eremita, para as montanhas dos Himalayas, em busca de sua redenção espiritual.

Em conseqüência, Dhritarashtra, mesmo cego e por falta de um herdeiro direto, assumiu o trono e todas as funções pertinentes, exercendo, também, a condição de patriarca da família dos Kurus, criando seus filhos juntamente com os sobrinhos, os Pândavas.
Decorridos alguns anos, quando os herdeiros alcançaram a maioridade, o rei entregou a educação de seus filhos e sobrinhos para um grande sacerdote chamado Drona, mestre em artes bélicas e ciências naturais, conhecimentos considerados indispensáveis para os herdeiros da realeza. Terminado o curso de aprendizagem, Dhritarashtra conduziu Yudishthira, primogênito de Pandu, por legítimo direito, ao trono de Hastinapura. Durante todos estes anos em que perdurou a instrução dada pelo sacerdote Drona, jamais houve amizade entre os primos, havendo, ao contrário, brigas e conflitos violentos entre os Kauravas e Pândavas, o que necessitava contínua intervenção do sacerdote e do rei.
As características dos Pândavas eram bem diversas daquelas dos Kauravas; os Pândavas (Yudishthira e seus irmãos) eram dotados de excelentes qualidades morais, honestidade, honradez e espírito pacífico, enquanto seus primos eram violentos, desonestos, corruptos, ambiciosos e de má conduta. Os Pândavas, em virtude de suas elevadas qualidades éticas, eram admirados e estimados por todos, enquanto os Kauravas eram temidos e detestados em todo o reino. Duryodhana, o mais velho dos Kauravas, era um líder muito astuto e perigoso e sentia enorme despeito e inveja pelo prestígio que desfrutavam os Pândavas, principalmente do príncipe Arjuna, pelas suas excelentes qualidades morais e notáveis habilidades nos jogos esportivos.


Duryodhana e seus irmãos procuravam, por todos os meios, uma maneira de usurpar o reino de Hastinapura do domínio dos Pândavas, mesmo que tivessem que utilizar as mais condenáveis e diabólicas armadilhas; e essa oportunidade surgiu quando, em uma cidade próxima chamada Varanavata, iria ocorrer um grande festival religioso. Duryodhana, sabendo que seus primos eram devotos e religiosos, convidou os Pândavas para participarem desse evento, dizendo que iria mandar construir um palácio para recepcioná-los. Encomendou a obra para seu primo Vidura, dizendo que desejava um palácio de madeira, cânhamo e outros materiais inflamáveis, com o objetivo de incendiá-lo, à noite, enquanto seus primos dormiam. Vidura, embora parente de Duryodhana, era amigo dos Pândavas e, desconfiado das recomendações recebidas sobre o palácio, construiu ocultamente um túnel subterrâneo. Quando ocorreu o incêndio, os Kauravas acreditaram ter-se livrado de seus primos, apoderaram-se do trono e Duryodhana proclamou-se rei.

Os Pândavas conseguiram escapar ilesos pelo túnel e refugiaram-se para um bosque distante, temerosos de serem descobertos pelos agora poderosos e perigosos primos, disfarçando-se de monges mendicantes e ali permaneceram por um longo período, recebendo instruções de grandes sábios e yoguis. Certo dia tiveram notícia que Drupada, rei dos Panchalas, iria conceder a mão de sua filha, a bela princesa Draupadi, ao cavalheiro que vencesse uma série de provas esportivas; príncipes e nobres de todo o país ocorreram para a disputa da mão de Draupadi. As provas eram muito difíceis e nenhum nobre conseguiu vencê-la e o rei declarou que, se os Kshastriyas (guerreiros reais) não conseguiram vencer todas as provas, iria estender o direito às outras castas, mesmo para os Sudras (serviçais) e que, qualquer que fosse o vencedor, se casaria com a princesa. Disfarçado de Brahmane, Arjuna se candidatou para as provas e como era muito hábil no domínio do arco, venceu na primeira tentativa e conquistou a mão da princesa. Esse fato contrariou profundamente os religiosos brahmanes, uma vez que essa casta não deve tocar em armas, disputar jogos ou cometer violências e causou estranheza também entre os nobres cavalheiros que disputavam a princesa; revoltados em perder para um pobre monge, vários nobres tentaram, à força, arrebatar-lhe a noiva e o desafiaram, incluindo seus irmãos, para combates singulares; os Pândavas lutaram e venceram todos e levaram, triunfalmente, a princesa Draupadi. Quando chegaram à cabana onde residiam, Arjuna adiantou-se e disse à sua mãe: “Mãe, hoje trouxemos uma esmola verdadeiramente preciosa”. Como era costume, a mãe recomendava sempre que, as esmolas ou bens recebidos entre os filhos, fossem repartidos igualmente e, de costas, afirmou: “Dividi-a entre vós” e voltando-se se surpreendeu ao verificar que era uma mulher. “Que disse eu?”, Afirmou Kunti, mas como era costume real da nobreza, sua palavra não podia voltar atrás e assim, Draupadi casou-se com os cinco irmãos.
Passados alguns dias, o irmão de Draupadi, preocupado com o destino de sua irmã e sem saber exatamente que categoria de pessoas eram aqueles monges, seguiu-os e, na calada da noite, ouvindo-os do interior da cabana, descobriu que eram nobres guerreiros Kshastriyas e comunicou o fato ao seu pai. Esse ficou satisfeito, mas continuou preocupado pelo fato de Draupadi ter desposado, ao mesmo tempo, os cincos irmãos; consultou um sábio (Vyasa) e esse respondeu que, em se tratando daqueles príncipes, era lícito tal casamento. Passado algum tempo, os Pândavas se tornaram conhecidos na região pela sua bondade, coragem e valor e conquistaram os povos vizinhos pelos seus conhecimentos. Com esses acontecimentos, Duryodhana e seus irmãos acabaram descobrindo que os Pândavas haviam sobrevivido de sua armadilha e fizeram novas tentativas para eliminá-los, sem êxito.

Em face das notícias de que os Pândavas estavam vivos, os sábios da Corte aconselharam Dhristashtra para firmar um acordo de paz entre Pândavas e os Kauravas e entregar-lhes a metade do reino; o rei acolheu a proposta e convidou os sobrinhos a retornarem à sede do império e para eles mandou construir uma cidade, chamada Indrapastra. Como era costume dos povos daquela época, Yudishthira resolveu fazer a unificação de vários reinos, o que recebeu o apoio de vários governantes e entre eles, de Sri Krishna, seu primo e Avatara encarnado. Aconteceu também que um outro rei, Jarasandha, pretendia realizar o mesmo projeto de unificação. Em face desse impasse, Sri Krishna sugeriu que se fizesse um combate singular, o que foi aceito por ambos. Foi designado Bhima, um dos Pândavas, para realizar o combate com Jarasandha e, depois de 14 dias, a vitória se inclinou para Bhima e, de acordo com as tradições vigentes, foi realizado um Yagna (sacrifício religioso) e Yudhisthira, o primogênito, coroado imperador. Participaram dessa comemoração, como convidados de honra, Dhritarashtra e seus filhos, embora profundamente despeitados com a conquista dos primos.
Quanto mais crescia o prestígio dos Pândavas no reino, mais aumentava o ódio de Duryodhana e seus irmãos; ocorreu-lhe então uma idéia sinistra, com a qual poderia levar à ruína Yudhisthira e seus irmãos. O plano consistia em convidar Yudhisthira, um apaixonado por jogo de dados, para um confronto com os Kauravas; a recusa, entre membros de nobreza, expressava fraqueza e covardia. Depois de acertada a disputa, no momento do encontro, causou surpresa entre os Pândavas que Sakuni, tio dos Kauravas, habíssimo no jogo de dados, havia sido designado para enfrentar Yudhisthira na peleja. A disputa ocorreu no palácio, com a presença de toda Corte e os primos rivais.

Sakuni, desonesto e trapaceiro, usando dados falsos, foi ganhando sucessivamente várias partidas enquanto Yudhisthira, apostando seus bens pessoais e depois, gado, escravos, jóias e na esperança de desforra, jogou até o seu reino, seus irmãos e a própria princesa Draupadi, afundando cada vez mais em prejuízos e desespero. Temeroso com as conseqüências da disputa, o rei Dhritashhtra interveio e permitiu que fossem devolvidos os bens perdidos no jogo e concedendo, também, liberdade para os Pândavas. Nesse momento, Duryodhana, conversando com Sakuni e seus irmãos, apresentaram uma nova proposta: para a decisão final desse impasse, seria realizada uma última partida de dados entre os primos; o grupo perdedor seria desterrado por doze anos e, no final desta punição, teria que viver mais um ano incógnito, em outra cidade e caso não fosse cumprido esse acordo, teria que permanecer mais doze anos em exílio, para recuperar o trono. Com a anuência dos Pândavas, realizou-se a derradeira partida e, como era de se esperar e levando em conta a habilidade Sakuni e seus dados falsos, a vitória recaiu para os Kauravas.
Após a derrota, Yudhisthira, seus irmãos, mãe e a princesa Draupadi tiveram que abandonar o reino e foram para uma região distante, vivendo nas montanhas e bosques; esse período, doloroso no aspecto físico, foi de extraordinária importância para a vida espiritual dos Pândavas. Mantiveram contato com grandes yoguis e sábios, praticaram austeridades, estudos e meditação, visitando lugares sagrados e cultivando os dotes da alma.

Não bastasse a derrota e desterro dos Pândavas, Duryodhana não cessou suas tentativas de organizar novas ciladas e armadilhas para destruir, de vez, com os primos, embora sem sucesso. No final do ciclo de treze anos, Yudhisthira, o primogênito, foi submetido a uma difícil prova espiritual. Certo dia solicitou a um de seus irmãos que fosse buscar água, num regato próximo; como esse não voltou em seguida, enviou outro e assim sucessivamente, todos os irmãos foram enviados para a mesma tarefa e nenhum havia voltado. Intrigado, Yudhisthira foi ao local para ver o que estava acontecendo e lá encontrou um Yaksha (Entidade elemental) que lhe disse:
“Todos os seus irmãos estão mortos e caso você não me responda corretamente as minhas indagações, você será o quinto cadáver; se responder corretamente, porém, poderá levar a água que quiser e seus irmãos voltarão à vida”. Então o Yaksha fez algumas perguntas, de profundo caráter espiritual e filosófico, as quais foram respondidas com grande sabedoria, deixando-o satisfeito e, em seguida, lhe disse: “Eu sou o Dharma, o Deus da Justiça e vim para te por à prova. Teus irmãos não morreram, tudo foi obra de minha magia, posto que consideras a abstenção de toda injúria superior ao prazer e ao luxo, teus irmãos viverão, ó vencedor de todos os teus inimigos e fortaleza dos Bháratas!”. Em seguida, Dharma recomendou que, neste último ano de desterro, que eles se refugiassem no reino de Virat e ali vivessem disfarçados, pois os guerreiros de Duryodhana ainda não haviam desistidos de persegui-los. Os Pândavas para lá se dirigiram e ingressaram para o serviço doméstico do reino, sendo que Yudhisthira tornou-se sacerdote da corte, Bhima, cozinheiro, Arjuna, como eunuco, foi nomeado professor de dança da princesa Uttara, Nakula, escudeiro, Sahdeva, boiadeiro, Kunti e Draupadi, camareiras da rainha. Dessa forma, a família permaneceu junta e unida e, assim, conseguiu escapar das perseguições implacáveis dos primos Kauravas.
Terminado o período de treze anos de desterro, com o correto cumprimento das regras estabelecidas, Yudhisthira enviou um mensageiro ao rei Dhritarashtra, intimando-o a cumprir o acordo que consistia na devolução da metade do reino. Quando a notícia chegou ao palácio, Duryodhana se enfureceu e negou, em nome de seu pai, a devolver-lhe parte do reino. Em face dessa negativa, novamente Yudhisthira enviou novo emissário, solicitando que, pelo menos, lhe fosse devolvida a soberania sobre cinco cidades do reino. Duryodhana respondeu que um reino não pode ser dividido e que não cederia absolutamente nada, nenhum pedaço de terra do tamanho da ponta de uma agulha e, a não ser pelo poder das armas, devolveria qualquer terra aos primos. Dhritarashtra, rei cego, não possuía nenhum poder de decisão e todas as soluções do reino estavam de posse de seu filho Duryodhana. Não obstante as ponderações feitas pelo rei, a intervenção dos anciãos e do próprio Sri Krishna, a encarnação divina, conseguiram demover Duryodhana de sua obstinação de não aceitar uma partilha pacífica.
Esgotados os recursos diplomáticos para divisão do reino, ambas as partes se prepararam para a batalha. Yudhisthira reuniu vários governantes amigos, os quais atenderam à justa reivindicação de sua pretensão ao reino de Hastinapura e os Kauravas, por sua vez, também conseguiram apoio para o exército de Duryodhana. Em ambos os exércitos havia parentes, amigos, mestres e instrutores. Naquela oportunidade, Duryodhana e Arjuna procuraram o apoio do Mestre encarnado, Sri Khrisna, primo de ambos os grupos opositores. Krishna, porém, prometeu não tomar parte ativa na batalha, mas aceitou, tão somente, guiar o carro de guerra de Arjuna, enquanto autorizava Duryodhana a se aliar com quantos exércitos desejasse. Como era costume da época, nas batalhas da realeza, o início da contenda tinha dia e hora programados. Assim, ambos os exércitos se apresentaram para o confronto fratricida na planície de Kurukshetra (o campo do dever), no período de Sri Kala (das 6 hs. às 10 hs) da manhã. Estavam ambos os grupos alinhados para a batalha, aguardando o toque das trombetas para começar a contenda, quando Arjuna, o comandante dos Pândavas, solicitou a Sri Krishna que colocasse seu carro entre ambos os guerreiros, para verificar o poderio de cada um e também conhecer com quem iria lutar. Sobreveio, então, para o príncipe Arjuna uma dor muito profunda em sua alma ao ver, entre ambos os lados, parentes, amigos, professores e muitos companheiros. Horrorizado, cheio de tristeza e agonia, ao contemplar seus amigos como antagonistas, numa batalha que seria cruenta, deixou cair de lado seu arco e disse a Sri Krishna, o condutor de seu carro de guerra, que preferia morrer a ter que lutar contra seus próprios parentes. Neste momento, Sri Krishna expõe a Arjuna toda a doutrina da Srimad Bhagavad Gita, mostrando a importância do cumprimento do dever, instruindo-o na ciência sagrada, com uma perfeita exposição dos Dharmas Eternos (Sabedoria, Amor, Ação e Síntese), como instrumento da Suprema Luz do Bem e, ainda mais, que ele, Arjuna, deveria se desvincular dos desejos pessoais e dos frutos das ações, numa submissão incondicional ao Poder Divino. O conhecimento da Gita foi assim transmitido a Arjuna por osmose espiritual, através de uma elevada iniciação, além do tempo e espaço e da compreensão mediana comum, enquanto percorria com seu carro entre os dois exércitos perfilados. Um tanto abalado pela grandiosidade do conhecimento divino recebido e depois, refeito, faz soar a trombeta, dando início à batalha.
batalha durou 18 dias, com a vitória dos Pândavas; Bhisma, o ancião, tio-avô dos primos guerreiros, já havia morrido, depois de ferido gravemente no décimo dia de batalha; antes de falecer, porém, transmitiu a Yudhisthira todas as instruções pertinentes ao reino, bem com as ciências sagradas, filosofias e ensinamentos dos sábios; morreram em combate Drona, Karna, Duryodhana e seus irmãos, príncipes, reis e milhares de guerreiros de ambos os lados. Após a morte dos Kauravas, Kunti, a mãe dos Pândavas, fez uma extraordinária revelação: comunicou a todos os filhos e a Draupadi, que Karna, o mais valente e poderoso guerreiro dos Kauravas, era seu primogênito e que ela o abandonara logo após o seu nascimento, colocando Karna em um cesto e deixando-o descer rio abaixo e que ele havia sido descoberto e criado por um cocheiro. Confessou Kunti que tomou essa decisão porque era muita jovem e solteira e em virtude das rígidas regras de casta a que pertencia. Terminada a batalha, Yudhisthira, impregnado de dor pelo sangue derramado de tantos amigos e parentes, a conselho de Vyasa, realizou um Yagna (devoção religiosa) e depois foi coroado rei do Império.

Dhritarashtra viveu ainda mais quinze anos no palácio, recebendo carinho e amizade dos sobrinhos. Já bastante idoso, resolveu tornar-se asceta e retirou-se para o deserto, juntamente com a esposa e Kunti, mãe dos Pândavas.
Depois de trinta e seis anos de reinado, Yudhisthira soube que Sri Krishna, o grande iniciado, parente e Instrutor, havia falecido. Profundamente abalados com o desaparecimento do amado Mestre, ele e seus irmãos declararam que seus deveres mundanos haviam terminado e que iriam em busca do Amigo Divino. Consoante os costumes de Aryavartha, quando um homem chegasse à velhice, se fosse religioso, deveria renunciar a todos bens e posições sociais e encaminhar-se para os montes Himalayas, sem levar roupas e alimentos e, caminhando a pé, com a mente fixa em Deus até a morte, por inanição. Somente com este propósito de auto-sacrifício, poder-se-ia chegar à morada dos deuses, o sagrado Monte Meru.

Uma conduta dessa natureza se nos afigura, nos dias modernos, absurda e incompreensível, mas devemos também nos lembrar que estes acontecimentos ocorreram há mais de treze mil anos, quando os costumes, valores éticos e religiosos eram completamente diferentes.
Retornando novamente à história, Yudhisthira, seus irmãos príncipes e Draupadi empreenderam a derradeira jornada, em absoluto jejum, em direção aos Himalayas e observaram que um cão começou a acompanhá-los. Caminhando por aquelas estepes geladas, esgotados e famintos, logo Bhima alcançou Yudhisthira que caminhava à frente do grupo e anunciou-lhe que a rainha Draupadi havia falecido. Abalado, chorou muito, mas continuou sem olhar para trás e disse que todos deveriam caminhar firme ao encontro do mestre Khrisna; e assim, sucessivamente, foram morrendo seus irmãos, mas Yudhisthira prosseguia inabalável até que chegou no sopé do Monte Meru, quando recebeu uma chuva de flores sagradas e ouviu sons celestiais que desciam dos planos espirituais, derramados pelos Seres da Luz. Neste momento glorioso, surgiu uma carruagem luminosa, dirigida pelo Deus Indra e lhe disse:

- “Suba nesta carruagem, pois vós sois o mais elevado dos seres mortais e somente a ti é concedido entrar de corpo e alma nos céus!”. Yudhisthira curvou-se agradecido e convidou o cão para que entrasse também na carruagem. Surpreso, Indra afirmou-lhe que era impossível que um cão, animal impuro, entrasse nos céus, mas que ele, Yudhisthira, sendo o mais virtuoso da raça humana, poderia perfeitamente ingressar nos planos celestiais. Ouvindo a decisão de Indra, o rei afirmou que não abandonaria, em hipótese alguma, daquele que foi seu fiel companheiro em toda a jornada, que o acompanhou mesmo após a morte de seus irmãos e da rainha Draupadi e que não se afastaria do dever da retidão, ainda que tivesse que renunciar às graças celestiais. Novamente Indra voltou-se para Yudhisthira e afirmou-lhe: - “Vós sois o escolhido para entrar nos céus e o cão, sendo um destruidor de vidas, é um animal cheio de pecados; renuncias aos céus e o cão entrará em teu lugar !”. “Aceito, afirmou Yudhisthira, então o cão irá em meu lugar!”. Com essa resposta, ocorreu o inesperado: o cão se transformou no Deus Yama, Senhor da Vida e da Morte, que havia se ocultado na forma de um cão para provar o caráter de Yudhisthira. Com esta resposta, Yama disse: -“Tu és o mais elevado de todos os homens, demonstraste o mais alto grau de compaixão com todas as criaturas a ponto de condenar-te ao inferno, anulando todas as tuas virtudes em benefício de outros seres! Tu és o maior de todos os Bháratas, ó Rei, és digno da Glória Eterna e teus são os Céus”. Em seguida ,Yudhisthira, Indra, Yama e outros Seres da Luz entraram na carruagem e se dirigiram para o Céu. O rei vitorioso, tanto na plano material como no espiritual, por fim, banha-se no Ganges sagrado (Swarga), encontra-se com Draupadi, seus irmãos e depois com o Homem Divino, Sri Krishna e, assim, entram na Morada da Eterna Felicidade.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Mes de setembro - Od - Er - Im- Is - Al


Remover esta barreira: o bloqueio de seu DNA por estruturas cristalinas introduzidas, sem seu consentimento, evidentemente, ao nível dos corpos biológicos. que impediram alguns de entrar no silencio interir e vibração da nota SI.
Então, eu lhes peço, agora, para acolherem a Radiação do Ultravioleta, a Radiação da Fonte e a Radiação do Espírito Santo, em sua Presença, em seu Eu Sou O que Eu Sou.

Acolho a Radiação do Ultravioleta.
Acolho a Radiação da Fonte
Acolho a Radiação do Espírito Santo
Em minha presença Eu Sou o que EU Sou

Od - Er - Im- Is - Al

Acolho a Verdade e a Unidade de Cristo entre 14h00 e 14h30, à hora do seu relógio

... Efusão de energia ...

De 22 a 29, pelo menos até a véspera do 29, por 7 dias, nós vamos, do nosso lado, liberar, literalmente, as portas, para que a radiação cósmica lhes alcance, totalmente.
Isto significa que, dia após dia, e além do seu período normal das 14h00 às 14h30, além do acréscimo que lhes pediu o Mestre Aïvanhov em seu tempo para manter a vibração, nós vamos conceder a efusão, a cada dia, transmitindo-lhes os raios cósmicos, vamos deixá-los viver um processo vibracional que nunca existiu nesta dimensão.
Vocês devem se localizar, durante este sete dias, nos períodos freqüentes e curtos de alinhamento, afirmando as cinco novas chaves de Luz Metatrônicas e a frase de acolhimento da Verdade e da Unidade de Cristo.
Vocês vão, durante este período, sentir em vocês e ao seu redor, o poder efetivo da Luz, na sua totalidade.
Nós mesmos vamos assessorar, e de forma permanente e a cada dia de maneira mais e mais forte, e mais e mais presente, um novo raio, uma Radiação de natureza ionizante, visando especificamente liberá-los ao nível das cadeias localizadas ao nível do seu DNA.
Não se preocupem com as percepções de calor, formigamento, queimação, quer sejam na cabeça, no coração, ou nas costas, ou ainda em todo o corpo.
Isto sinaliza a penetração, em seu corpo físico e seus corpos sutis, de uma qualidade de radiação extremamente rápida para libertá-los, novamente, das cadeias de seu cativeiro.
Vocês devem aceitar, sem medo, a quantidade e a qualidade da energia, onde quer que estejam na superfície deste planeta, independentemente de suas atividades.

Basta simplesmente, durante estes sete dias, se prepararem ativamente, nas ocasiões, nos horários, não serão mais do que alguns minutos, para pedir que a Luz da Verdade e da Unidade de Cristo e as cinco sílabas sagradas Metatrônicas,[Od-Er-Im-Is-Al] lhes libertem de suas cadeias.

Independentemente de onde a receberão, quer seja ao nível de todo o corpo, na cabeça ou nas costas, conduza essa vibração ao seu templo interior, ao nível do coração.
Repetindo frequentemente esta abordagem, vocês constatarão por vocês mesmos, muito facilmente, as mudanças ocorrendo dentro e fora de vocês.

A Sombra, como tem existido, já não poderá mais escravizá-los.
Vocês vão liberar, em vocês e ao seu redor, a Ilusão.
Vocês liberarão todas as possibilidades de poder sobre vocês e de poder sobre o outro, inexistentes, e mandando-o embora com a sua ilusão.

Eu estarei com vocês e com a Maria Divina, ao seu lado, individual e coletivamente, mediante solicitação feita com o coração.
Eu virei para assistí-los em qualquer lugar do planeta para ajudá-los a viver esta nova Radiação, a Radiação que lhes libertará de suas cadeias.
Isto eu venho fazer. Foi decretado pela Fonte. Foi decretado pela Maria.
Basta também decretar, basta também nos chamar individualmente para que manifestemos nossa Radiância e nossa Presença para a sua Consciência, e para que possamos ajudá-los a se liberar de suas cadeias.
Maria já aparece para várias pessoas.
Quanto a mim, eu tenho aproximado minha Vibração e minha dimensão da sua dimensão, para me tornar mais palpável e mais perceptível em seu campo vibratório.
lhes pedirei para estarem presentes, em qualquer lugar do planeta, no dia 30 de Setembro, um dia após a festa dos Arcanjos, às 12h00, horário francês [07h00 da manhã, hora de Brasília].
E, neste momento, agiremos juntos novamente, pela mesma Vibração, de maneira sincrônica com a Humanidade.

Resumo enviado pela Helô Fontoura!

Doriana Tamburini
e-mail: fraternidadedos12raios@gmail.com
MSN doriana24raiosx@hotmail.com

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Oração ao Espírito do Bem

Neste dia humildemente te peço que me envolvas e lances teus raios de luz em minha direção.
Cubra-me com tua proteção,
eabastece minhas energias, Fazendo-me compreensão, Elevando sempre meu coração.
Que eu sempre saiba perdoar, Lavando a alma.
Sendo somente o amor.. que se dá..sem medo.. sem receio.
Vem espírito superior, Carrega-me em teus braços. Dai-me a força de que preciso,
Para continuar o que vim cumprir..E nunca me deixe esquecer dos teus ensinamentos.
Aprendiz de um tempo, ó centelha de vida...ensina-me sempre.. a respeitar todo o ser ... Espírito benfazejo,
Sopra em minha direção e Que minha criança interior Nunca se acovarde, Nem adormeça em meu coração, Pois dela preciso para espalhar a alegria, o otimismo.. a paz e a serenidade que sinto e sei.. vem de ti.
Apaga de minha mente as decepções de coisas que não conhecia, Que eu possa direcionar teu amor para todos os corações em forma de elos preciosos ofertados por ti.. através de minhas palavras.
Vem espírito da brandura, Me circula, me faz cura, Lava meu interior, E que nele renasça a flor da tua energia, Para que eu possa espalhar a suavidade, o conforto de uma palavra amiga, a lealdade do existir, até quando eu deva partir, Para me embaralhar de volta em teus cabelos, Sendo uma partícula de ti...
 Que se faça a cura de toda a poeira cósmica energizando o todo em UM.
Dá a mim e a meus amigos.. um dia Bom.. de paz e serenidade.. para que possamos estar aqui.. adultos..
conscientes.. responsáveis.. mas com o coração de criança.
Beijos nas palmas de vossas mãos...Amém.

(texto de um Trabalhador da Luz) - www.anjodeluz.com.br

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Viajante Cósmico, por Trigueirinho

Imagem: http://fotos.imagensporfavor.com/

MUITO ALÉM DESTE MUNDO ESTÁ A VIDA QUE TE ANIMA...

És viajante cósmico e hás de reconhecer tua jornada.
No caminho espiritualpenetrarás estados cada vez mais elevados, e tua consciência se ampliará.
És portador de uma chama de sabedoria em níveis profundos do teu ser. Assim, obedece às indicações internas que te são dadas.
Além de guiar-te, essa chama iluminará o caminho de irmãos cujos passos seguem os teus.
Para trilhares a senda evolutiva não bastam promessas, precisas realmente avançar.
Quedas são inevitáveis,e a sabedoria está em te ergueres sem demora e te afastares de novos riscos.
Não programes em excesso nem cries expectativas nesta etapa da tua evolução.
Na trajetória ascendente em que te encontras serás imbuído do poder oculto da fé.
Deixa a procura de comprovações para os incrédulos e identifica-te com a fé que existe nos níveis mais profundos do teu ser.
Se contatares tua essência, preciosas indicações se tornarão acessíveis a ti.
Quando chegar o momento de transpores o portal da vida interior, verás que o raciocínio, a dedução e a análise não te levam além do véu das aparências.
Não te enevoes com pensamentos concretos que te desviam do saber intuitivo.
A lição mais necessária para o momento presente é trazida neste mesmo instante.
Sabedoria é estar em ressonância com o fluxo da vida, é seguir a lei espiritual que se apresenta a cada etapa.
Teus corpos materiais e os tênues devem impregnar-se de reverência à Vida imanente em todo o universo.
Tudo o que tens a fazer é entregar-te a Ela e deixar que Sua verdade se revele.
És viajante cósmico e hás de reconhecer tua jornada...

Retirado do livro O CAMINHO DO MAGO – Deepak Chopra

Existe um Mago dentro de todos nós. Esse Mago tudo vê e tudo sabe.
O Mago está além dos opostos da luz e das trevas, do bem e do mal, do prazer e da dor. Tudo que o Mago vê tem suas raízes no mundo invisível.
A natureza reflete o estado de alma do Mago. O corpo e a mente podem adormecer, mas o mago está sempre desperto.
O Mago possui o segredo da imortalidade.
A volta da magia só pode acontecer com o retorno da inocência.
A essência do Mago é a transformação.
A volta da magia só pode acontecer com o retorno da inocência.
A essência do Mago é a transformação.
Quem sou eu? É a única pergunta que vale a pena ser feita e a única que jamais é respondida.
É seu destino desempenhar uma infinidade de papéis, mas esses papéis não são você.
O espírito não é localizado, mas deixa atrás de si uma impressão digital que chamamos de corpo.
Um Mago não acredita ser um evento localizado que sonha com um mundo maior. Um Mago é um mundo que sonha com eventos localizados.
Os Magos não acreditam na morte. À luz da consciência, tudo está vivo!
Não existem inícios ou fins. Para o Mago, eles não passam de elaborações mentais. Para viver mais plenamente, é preciso morrer para o passado.
As moléculas se dissolvem e se extinguem, mas a consciência sobrevive à morte da matéria na qual ela viaja.
A consciência do Mago é um campo que existe em toda a parte.
As correntes de conhecimento contidas no campo são eternas e circulam eternamente.
Séculos de conhecimento estão comprimidos em momentos reveladores. Vivemos como ondulações de energia no vasto oceano de energia.
Quando o ego é posto de lado, temos acesso à totalidade da memória.
Quando as portas da percepção forem purificadas, você começará a enxergar o mundo invisível : o mundo do Mago.
Existe dentro de você um manancial de vida onde você pode purificar-se e transformar-se.
Purificar-se consiste em livrar-se das toxinas da sua vida: emoções tóxicas, pensamentos tóxicos e relacionamentos tóxicos.
Todos os corpos vivos, físicos e sutis, são feixes de energia que podem ser diretamente percebidos.
 
O Mago vive num estado de conhecimento. Esse conhecimento dirige sua própria realização.
O campo da consciência se organiza ao redor das nossas intenções. O conhecimento e a intenção são forças. O que você pretende muda o campo a seu favor. As intenções comprimidas em palavras envolvem o poder mágico.
Mago não tenta solucionar o mistério da vida. Ele está aqui para vivê-lo.
Todos possuímos um eu-sombra que é a parte da nossa realidade total.
A sombra não está presente para magoá-lo e sim para mostrar-lhe onde você está incompleto.
Quando a sombra é abraçada, ela pode ser curada. Quando ela é curada, ela se transforma em amor.
Quando você puder viver com todas as suas qualidades opostas, você estará vivendo seu eu total como o Mago.
 
O Mago é o mestre da alquimia. A alquimia é a transformação. É através da alquimia que você começa a busca da perfeição. Você é o mundo. Quando você se transforma, o mundo em que você vive também será transformado.
As metas da busca – o heroísmo, a esperança, a graça e o amor – são a herança do intemporal.
Para invocar a ajuda do Mago, você precisa ser forte na verdade, sem ser teimoso no julgamento.
A sabedoria está viva e é, portanto, sempre imprevisível. A ordem é outra face do caos, o caos é outra face da ordem.
A incerteza que você sente interiormente é a porta de entrada para a sabedoria. A insegurança sempre estará com o que busca : ele continua a tropeçar mas nunca tomba.
A ordem humana é feita de regras. A ordem do Mago não tem regras : ela flui com a natureza da vida.
A realidade da sua experiência é uma imagem especular das suas expectativas.
Se você projetar as mesmas imagens todos os dias, sua realidade será a mesma todos os dias. Quando a atenção é perfeita, ela cria ordem e clareza a partir do caos e da confusão.
Os Magos não lamentam a perda, porque a única coisa que pode ser perdida é o irreal.
Mesmo que você perca tudo, o real permanecerá.
No cascalho da devastação e do desastre estão enterrados tesouros ocultos.
Quando você examinar as cinzas, examine bem!
Na medida em que você conhece o amor, você se torna o amor. O amor é mais do que uma emoção. Ele é uma força da natureza e, portanto, tem que conter a verdade.
Quando você pronuncia a palavra amor, você pode captar o sentimento, mas a essência não pode ser proferida.
O amor mais puro situa-se onde é menos esperado : no desapego.
Além de andar, sonhar e dormir, existem infinitas esferas de consciência.
O Mago existe simultaneamente em todas as épocas. O Mago enxerga infinitas versões de cada evento.
As linhas retas do tempo são na verdade fios de uma teia que se estende em direção ao infinito.
Os buscadores nunca se perdem, porque o espírito está sempre acenando para eles. Os buscadores recebem continuamente pistas do mundo do espírito. As pessoas comuns chamam essas pistas de coincidências. Não existem coincidências para o Mago. Cada evento existe para expor outra camada da alma.
O espírito deseja conhecê-lo. Para aceitar esse convite, você precisa deixar cair suas defesas. Comece a procurar em seu coração.
imortalidade pode ser vivida em meio à mortalidade. O tempo e o intemporal não são opostos. Por abarcar tudo, o intemporal não tem opostos.
No nível do ego, nos esforçamos para resolver nossos problemas. O espírito percebe que o problema é o esforço.
O Mago tem consciência da batalha entre o ego e o espírito, mas compreende que ambos são imortais e não podem morrer.
Cada aspecto seu é imortal, até mesmo as partes que você julga com mais severidade.
Os Magos jamais condenam o desejo. Foi seguindo seus desejos que eles se tornaram Magos.
Todo desejo é criado por algum desejo passado. A cadeia do desejo nunca acaba. Ela é a própria vida.
Não considere nenhum desejo inútil ou errado : um dia cada um deles será realizado.
Os desejos são sementes que esperam o momento propício para germinar. A partir de uma única semente de desejo, florestas inteiras se desenvolvem.
Acalente cada desejo do seu coração, por mais trivial que ele possa parecer.
Um dia esses desejos triviais o conduzirão a Deus.
O maior bem que você pode fazer ao mundo é tornar-se um Mago!
A gruta do coração é o lar da verdade.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Breve diálogo entre o teólogo brasileiro Leonardo Boff e o Dalai Lama

Breve diálogo entre o teólogo brasileiro Leonardo Boff e o Dalai Lama.
Leonardo Boff explica: "No intervalo de uma mesa-redonda sobre religião e paz entre os povos, na qual ambos (eu e o Dalai Lama) participávamos, eu, maliciosamente, mas também com interesse teológico, lhe perguntei em meu inglês capenga:
- "Santidade, qual é a melhor religião?" (Your holiness, what`s the best religion?)
Esperava que ele dissesse: "É o budismo tibetano" ou "São as religiões orientais, muito mais antigas do que o cristianismo."
O Dalai Lama fez uma pequena pausa, deu um sorriso, me olhou bem nos olhos - o que me desconcertou um pouco, por que eu sabia da malícia contida na pergunta - e afirmou:
- "A melhor religião é a que mais te aproxima de Deus, do Infinito. É aquela que te faz melhor."
Para sair da perplexidade diante de tão sábia resposta, voltei a perguntar:
- "O que me faz melhor?"
Respondeu ele:
-"Aquilo que te faz mais compassivo" (e aí senti a ressonância tibetana, budista, taoísta de sua res posta), aquilo que te faz mais sensível, mais desapegado, mais amoroso, mais humanitário, mais responsável... Mais ético... A religião que conseguir fazer isso de ti é a melhor religião..."
Calei, maravilhado, e até os dias de hoje estou ruminando sua resposta sábia e irrefutável... Não me interessa amigo, a tua religião ou mesmo se tem ou não tem religião. O que realmente importa é a tua conduta perante o teu semelhante, tua família, teu trabalho, tua comunidade, perante o mundo....
Lembremos: "O Universo é o eco de nossas ações e nossos pensamentos".
A Lei da Ação e Reação não é exclusiva da Física. Ela está também nas relações humanas. Se eu ajo com o bem, receberei o bem. Se ajo com o mal, receberei o mal. Aquilo que nossos avós nos disseram é a mais pura verdade: "terás sempre em dobro aquilo que desejares aos outros".
Para muitos, ser feliz não é questão de destino. É de escolha.

sábado, 12 de setembro de 2009

E TUDO MUDOU, por Luiz Fernando Veríssimo

E TUDO MUDOU...

Rouge virou blush,
O pó-de-arroz virou pó-compacto,
O brilho virou gloss,
O rímel virou máscara incolor;
A Lycra virou stretch,
Anabela virou plataforma;
O corpete virou porta-seios ...Que virou sutiã ...Que virou lib ...Que virou silicone!
A peruca virou aplique .... interlace ... Megahair ... Alongamento!
A escova virou chapinha,
'Problemas de moça' viraram TPM;
Confete virou MM;
A crise de nervos virou estresse,
A chita virou viscose,
A purpurina virou gliter,
A brilhantina virou mousse...
Os halteres viraram bomba,
A ergométrica virou spinning,
A tanga virou fio dental...
.. .. . E o fio dental virou anti-séptico bucal
Ninguém mais vê:
Ping-Pong porque virou Bubaloo,
O à-la-carte porque virou self-service,
A tristeza agora é depressão,
O espaguete virou Miojo pronto,
A paquera virou pegação,
A gafieira virou dança de salão,
O que era praça virou shopping,
A areia virou ringue,
A caneta virou teclado,
O LP virou CD,
A fita de vídeo é DVD,
O CD já é MP3,
É um filho onde eram seis,
O álbum de fotos agora é mostrado por e-mail,
O namoro agora é virtual,
A cantada virou torpedo,
E do 'não' não se tem medo,
O break virou street,
O samba, pagode
O carnaval de rua virou Sapucaí,
O folclore brasileiro, halloween
O piano agora é teclado, também...
O forró de sanfona ficou eletrônico,
Fortificante não é mais Biotônico,
Polícia e ladrão virou counter strike,
Folhetins são novelas de TV,
Fauna e flora a desaparecer,
Lobato virou Paulo Coelho,
Caetano virou um pentelho,
Baby se converteu,
RPM desapareceu,
Elis ressuscitou em Maria Rita
Gal virou fênix,
Raul e Renato,
Cássia e Cazuza,
Lennon e Elvis,
Todos anjos Agora só tocam lira...
A AIDS virou gripe,
A bala antes encontrada agora é perdida,
A violência está maldita!
A maconha é calmante,
O professor é agora o facilitador,
As lições já não importam mais,
A guerra superou a paz,
E a sociedade ficou incapaz...
.... De tudo..... . . Inclusive de notar essas diferenças.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Viagem Espiritual - Milhares de sóis, por Wagner Borges

No centro do olho espiritual, milhares de sóis.
No coração, só um chamado: o do amor incondicional.
Nos chacras, a pulsação psíquica.
Nas mãos, a luz da cura.
Ao deitar o corpo no leito, um chamado:
Aquele, da viagem espiritual...
No coração, uma prece ao Todo;
Para ser útil onde o Supremo assim desejar.
Discernimento e lucidez, serenidade espiritual.
Pensamentos profundos, para voar bem alto...
Alegria na jornada espiritual, para ficar bem leve.
Para ir e vir, sempre feliz.
Na Terra ou no Espaço, CONSCIÊNCIA.
Dentro ou fora do corpo, ALEGRIA.
Nos chacras, LUZ.
E no olho espiritual, MILHARES DE SÓIS

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Osho - dia 2

Cada era requer uma nova espécie de espiritualidade, pois cada era é diferente de todas as outras; por isso, continuam a aparecer mensageiros. Um mensageiro nada mais é que um homem que traduz a verdade eterna para o homem contemporâneo. Abraão é um desses grandes mensageiros de Deus. É bom ligar-se a Abraão, mas lembre-se agora de que ele também precisa de um novo nascimento.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Somos todos UM, por Wagner Borges

Sim... Somos Todos Um!

Que você, mesmo sob a pressão do mundo, jamais negue o seu espírito.
Que você não permita que suas emoções estranhas bloqueiem o amor real.
Que você não deixe de rir das coisas engraçadas da vida.
Que você não deixe que alguém, homem ou espírito, roube sua alegria.
Que você diga não a tudo o que seja degradante de sua integridade.
Que, por onde for, com quem for, você vença a si mesmo.
Que você esteja livre das algemas da arrogância e do medo.
Que você possa olhar em seus olhos e sentir grandeza e integridade.
Que você valorize um coração luminoso e cuide bem de sua luz.
Que você se emocione só de sentir-se vivo, e agradeça a quem lhe deu a vida.
Que você respire alegremente, sentindo a energia permeando o ar.
Que você veja as partículas de luz dançando na atmosfera à sua frente...
Que você se respeite como Ser universal, para se respeitar como Ser humano.
Que você não deixe sua mente abafar o seu coração nem os seus sonhos.
Que você eleve as mãos para o sol e comemore a bênção da luz.
Que você ensine aos seus filhos a ver graça na vida, pois cada dia é sagrado.
Que você chore, se quiser, mas que o seu choro seja justo e traga lições.
Que você cante algum mantra, e que isso melhore as pessoas e o mundo.
Que você suba a montanha e reverencie o vento e os espíritos do ar.
Que você desça até a campina e reverencie os espíritos das brumas.
Que você cante uma canção pelos seus ancestrais e amigos de outrora.
Que você não se esqueça dos que partiram para o plano espiritual.
Que haja alegria nessa lembrança!
Que haja luz! Que haja bênçãos nisso!
Que você também cante pelos amigos de agora, pois eles são presentes em sua vida.
Que você ame profundamente...
E que isso dignifique sua jornada e o ser amado.
Que você seja uma presença de luz na vida dos outros...
E que isso seja sempre!
Que você saiba reconhecer os seus erros e, com humildade, corrigi-los.
Que você perdoe a si mesmo e, assim, aprenda a perdoar aos outros.
Que você seja feliz, mesmo que ninguém entenda por que.
Que você agradeça a Presença Divina, por tudo.
P.S.: Que você leia essas linhas e acredite mais em si mesmo.
Que você e eu nos encontremos aqui, por sintonia espiritual.
Que nos reconheçamos como irmãos de luz, mesmo à distância.
Que um Poder Maior nos una, em espírito e verdade.
Que um Grande Amor encante nossos corações.
Que esses escritos iluminem a dádiva de mais um dia.
Que assim seja, pois, somos todos um!
Que haja Paz e Luz!